Na susceptibilidade ao alcoolismo, o polimorfismo monitorado no gene DRD2 está relacionado com um número reduzido de sÃtios de ligação à dopamina no cérebro e, consequentemente, com a redução de estÃmulos positivos gerados por ela. Esta alteração vem sido colocada em diversos estudos como uma das responsáveis pelo alcoolismo devido à ação do sistema recompensa, cuja função de validação de comportamentos está diretamente relacionada com a liberação de dopamina. Sendo assim, estes indivÃduos com sensibilidade reduzida para dopamina demandam um consumo cada vez maior de álcool para gerar a mesma sensação de prazer que um indivÃduo que não carrega a alteração no gene DRD2.
Outro polimorfismo monitorado para o alcoolismo está relacionado com o metabolismo de grelina, que é responsável por controlar sensações como fome e compulsão. Neste caso, a via de recompensa também é ativada pela ação da grelina com a região mesolÃmbica dopaminérgica do cérebro.
Caso haja propensão genética alta para o alcoolismo, é preciso atentar-se às sensações causadas pelo álcool e buscar um profissional especializado quando julgar necessário.
Referências