A genética influencia a forma como o organismo metaboliza os carboidratos, com variantes em genes como AMY1 e TCF7L2 impactando a digestão e a resposta glicêmica. Indivíduos com menor número de cópias do gene AMY1, por exemplo, possuem menor capacidade de quebrar amidos na boca, o que pode afetar a digestão e o controle glicêmico.
Pessoas geneticamente predispostas podem ter maior risco de resistência à insulina e desenvolvimento de diabetes tipo 2 se consumirem grandes quantidades de carboidratos refinados. Além disso, a resposta glicêmica individual pode variar, tornando essencial o ajuste da dieta conforme a genética.
A prevenção inclui o monitoramento da ingestão de carboidratos, priorizando fontes integrais e ricas em fibras para reduzir picos glicêmicos. Testes genéticos podem indicar a melhor distribuição de macronutrientes para cada indivíduo.
A prática de atividade física regular melhora a sensibilidade à insulina, ajudando a compensar possíveis desvantagens genéticas na metabolização de carboidratos. Evitar o consumo excessivo de açúcares simples também é uma estratégia eficaz para minimizar riscos.
O acompanhamento nutricional personalizado pode ser essencial para estruturar uma dieta equilibrada, garantindo um consumo adequado de carboidratos conforme a predisposição genética de cada indivíduo.

Comentários