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Dependendo do seu DNA, vale a pena investir no famoso óleo de peixe

Foto do escritor: Tamires OliveiraTamires Oliveira

Os ácidos graxos ômega-3 desempenham um papel fundamental na saúde cardiovascular, cerebral e inflamatória. A capacidade do organismo de manter níveis adequados de ômega-3 pode ser influenciada por fatores genéticos.

O Papel da Genética na Concentração de Ômega-3

A conversão e absorção de ômega-3 são moduladas por genes como:

  • FADS1 (rs174537): Regula a conversão de ALA em EPA e DHA.

  • FADS2: Influencia a síntese de ácidos graxos essenciais.

  • APOE (rs429358, rs7412): Impacta o transporte lipídico e a absorção de ômega-3, sendo um fator importante para indivíduos com predisposição genética ao Alzheimer.

Importância do Ômega-3 na Prevenção do Alzheimer

Pessoas com risco genético para Alzheimer, especialmente aquelas com a variante APOE4, podem se beneficiar de níveis adequados de ômega-3, pois:

  • Melhoram a neuroproteção e a integridade das membranas neuronais.

  • Reduzem a inflamação no sistema nervoso central, um fator associado ao declínio cognitivo.

  • Ajudam a regular a deposição de beta-amiloide, proteína ligada à progressão da doença.

  • Favorecem a plasticidade sináptica e a função cognitiva.

Estratégias para Otimizar os Níveis de Ômega-3

  1. Consumo de peixes gordurosos: Fonte natural de EPA e DHA.

  2. Suplementação quando necessário: Pode ser indicada para quem tem menor conversão de ômega-3.

  3. Redução do consumo de óleos vegetais refinados: Para melhorar a proporção entre ômega-3 e ômega-6.

  4. Monitoramento genético: Pode ajudar na personalização da dieta.


A predisposição genética pode afetar a capacidade do organismo de metabolizar e manter níveis saudáveis de ômega-3. Estratégias nutricionais adequadas podem otimizar esses níveis e reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.


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